segunda-feira, 6 de julho de 2015

Capítulo 64

Mel: -me diz que é uma pegadinha-falei e todos se viraram pra tras me olhando
Bruna: -amiga-veio pra me abraçar e me soltei me afastando
Mel: -É SIM-gritei e senti as lágrimas começarem a descer pelo meu rosto
Mari: -Mel-a Mari também tentou se aproximar e me afastei
Mel: -NÃO-gritei e a Mari não sabia o que fazer, além de chorar vendo meu desespero-ele ta no quarto e isso é uma piadinha né? Sabia, deixa eu ir lá ver meu moreno-falei subindo as escadas e entrei no quarto dele que não tinha ninguém-Amor, cadê você? Sou eu a sua preta, a sua Mel-senti alguém me puxar pelo braço e era o Amarildo
Amarildo: -isso não é piadinha Mel, fica calma-tentei me soltar, mas ele me apertou num abraço
Mel: -ele prometeu que voltaria pra mim-chorei desesperadamente
Amarildo: -ele vai voltar
Mel: -não pode ser verdade, eu vou ligar pra ele pera ai

Me soltei dele e desci, peguei meu celular na bolsa e disquei o número dele, nem chamou foi direto pra caixa de mensagem, desliguei e tentei de novo, nada.

Mel: -que droga ele não atende, vou ligar de novo-disquei novamente e puxaram meu celular da minha mão
Bruna: -PARA MEL-Bruna chegou me repreendendo
Mel: -não amiga, ele vai me atender, me deixar tentar
Bruna: -NÃO VAI, ISSO NÃO É UMA PIADA, ISSO É SÉRIO, ENTÃO PARA QUE VOCÊ SÓ ESTÁ NOS DEITANDO PIOR-ela gritou comigo e deixei meu corpo se jogar no chão
Mel: -não pode ser, não pode ser, cadê você meu moreno?-sussurrei pra mim mesma
Bruna: -me desculpa por gritar com você, mas isso é sério amiga, não é piadinha-se agachou na minha frente
Mel: -eu preciso ir procura-lo
Bruna: -já estão procurando perto da onde o jatinho perdeu a comunicação
Mel: -Bruna, ele disse que voltaria, ele me prometeu, ele não pode descumprir essa promessa não pode
Bruna: -fica calma

Meu celular começou a tocar de cinco em cinco minutos, era meus pais, o Amarildo atendeu e falou pra eles virem pra cá.

A banda que já estava no Rio, voltaram pra São Paulo e vieram pra casa do Luan, pra gente orar por eles, pois além do Luan, o Rober, o Well e os pilotos estavam no jatinho. Vimos na TV que ainda continuavam sem noticias, a Mari saiu chorando pra cozinha e eu subi correndo pro quarto do Luan, me tranquei.

Fui até seu enorme closet, vi que tudo estava organizadinho, com certeza a Mari que organizou, porque se depender do Luan ficaria uma bagunça. Pequei uma camisa dele do Elvis que ele tanto ama, procurei minhas coisas que eu deixava ali e encontrei um short jeans, peguei roupas intimas e fui tomar meu banho, automaticamente me lembrei que quando fizemos amor aqui, ele foi tão carinhoso.

Mel: -que droga, você prometeu moreno-bati a cabeça na parede ainda me despedaçando em lágrimas

Terminei meu banho, me vesti e me deitei, a cama dele ainda tinha seu cheiro e a blusa, ah a blusa tinha mais cheiro ainda, peguei meu celular e entrei na galeria vendo todas as nossas fotos juntos, fotos minha com o Rober, com o Well que quase nunca sorria em uma foto, o nó que estava em minha gargante desatou e desabei em um choro descontrolado.

Guto: -abre aqui-escutei ele me chamar e fui abri-oh minha pequena, calma, eles estão bem e já já voltam pra casa
Mel: -eu não entendo, o jatinho é tão seguro
Guto: -vamos descer ta todo mundo reunido, seus pais estão ai
Mel: -eu não quero Guto-escondi meu rosto no peito dele ainda chorando
Guto: -chora, isso mesmo, bota pra fora
Mel: -ele me chamou pra ir e eu não quis, fui arrogante com ele, tadinho só queria que eu fosse
Guto: -você não podia fazer nada, era pra acontecer, vamos descer
Mel: -ta bom

Calcei meu vans, fiz um coque no cabelo e desci abraçada com o Guto, assim que vi minha mãe e meu pai corri pros braços deles e chorei como uma criança que tinha acabado de ralar o joelho, chorei como se eu fosse uma adolescente e tivesse acabado de sofre uma desilusão amorosa, chorei como uma adulta que acabou de perder o grande amor.

Amarildo: -Mel eles não estavam no bicuço
Mel: -como não? O Luan me mandou uma mensagem dizendo que tinha acabado de subir no bicuço
Amarildo: -eles entraram, mas o bicuço deu problema na hora de decolar e eles tiverem que ir com um taxi aereo
Mel: -não brinca comigo
Amarildo: -é sério
Mel: -cadê você moreno?-sussurrei me sentando no sofá

Estava sentada em um sofá ao meu lado estava a Bruna e a Mari, no balcão estava sentado alguns meninos da banda e outros em pé, Amarildo estava escorado na porta que dava pro jardim, meus pais sentados no outro sofá junto com o Jeff e o Guto.

Nos começamos a fazer uma oração e ninguém mais assistia televisão, não queriamos receber as piores noticias por ali. A todo momento eu chamava por ele e meu coração se aliviava, eu sabia que ele estava bem, não importa onde fosse, ele estava bem, eu sei que estava, não importa onde ele estava, ele estava bem, poderia ser que ele estivesse morrido nesse acidente, mas eu sei que mesmo morto ele está bem.

A Mari apertava minha mão de um lado e a Bruna do outro, nossas orações eram fortes demais. Tocaram a campainha e era o Sorocaba, ele cumprimentou todo mundo e se juntou a Banda e a nossa corrente de oração.

O Amarildo sofria em silêncio e eu podia ver sua dor em seus olhos, ele chorava quietinho em seu canto, o que me fez derrubar ainda mais lágrimas, apertei a Mari e a Bruna em um abraço e ficamos orando assim, Deus não nos da uma cruz maior do que podemos carregar, e ele sabe o que está fazendo.

Eu já não tinha lágrimas pra chorar, já não tinha forças pra falar, não tinha forças pra levantar e muito menos andar, minha mãe percebendo minha fraqueza foi até a cozinha e me trouxe um copo de água com açúcar

Lúcia: -bebe filha, você está precisando
Mel: -mãe-sussurrei
Lúcia: -por favor, você precisa estar bem pra quando ele atravessar aquela porta, você correr até ele-ela disse confiante e acabei sorrindo
Mel: -obrigada

Tomei toda a água e voltei a braçar as meninas e fazer a minha oração em silêncio. Já tinha dado uma da manhã e nada, eu não tinha fome, não tinha cede, não tinha vida, não tinha nada.

Mel: -eu preciso que alguém busque a Hellen, deve estar sabendo do acidente, alguém precisa busca-lá-consegui falar, me lembrando da namorada do Rober, a gente estava a todo momento em contato com a familia do Rober, mas nos esquecemos da Hellen
Amarildo: -vou ver se alguém pode fazer isso
Mel: -obrigada

Voltei a minha posição e a minha oração, o Amarildo falou que iriam buscar ela e meu coração se acalmou por essa parte.

03:00AM era o que marcava o relógio digital que estava ao lado do sofá, a Bruna cochilava do meu lado, meus pais que tinham deixado a Bel com o Miguel estavam preocupados com ele e foram ver se estava tudo bem. O Amarildo continuava escorado na porta e a banda continuava no balcão.

Mari: -vou fazer um café-se levantou e foi pra cozinha

Alguns minutos depois a Hellen chegou desesperada e me abraçou sentando ao meu lado, uma tentando confortar a outra, mas estava impossivel nesa situação. Ficamos abraçadas e orando juntas.

OIIIE QUERIDAAAS! CHEGUEI! CAPÍTULO TENSO!
BEIJOOOS

10 comentários:

  1. Cade ele?? Aparece Luan :'( CONTINUAA

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  2. Oiiii amore sentiu minha falta... eu nao tava comentando devido meu pc ta sem net e pelo celular. So dar pra comentar se for anonimo... cap tenso de mais quero q o lubs apareça logo ....Continua Continua bjs..
    Adivinha quem sou eu?

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  3. TATIANA vc não fez isso
    Eu quero o Luan

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  4. Vacuuuuudaaaa, nao pode acontecer nada com eles :'(

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  5. Nao acredito que vc fez issooooo :'( traz eles de voltaa :'(

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  6. Meu Deus!
    Estou chorando com o capítulo :'((
    Não pode ter acontecido nada com o Luan pelo amor de Deus ..
    Continua !

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  7. Trás ele de volta logo :'(
    :'(
    Cont....

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